24/06/2019
As professoras e as coordenadoras do CENSA participaram nos dias 24 a 26 de junho, do II Congresso Salesiano de Educação Infantil em São Paulo, reunindo 380 educadores de todo o país para refletir sobre o tema “Ampliando o olhar para a abordagem educativa de Reggio Emilia”, proposta educativa que inspirou a Coleção Girolhar. Foram três dias de muito aprendizado e partilha de conhecimentos.
Visto que, neste ano foi implantado a Coleção Girolhar, desenvolvida pela Editora Edebê e é inspirada pela abordagem Reggio Emilia. Foi de suma importância, ampliar toda a fundamentação teórica dos educadores sobre essa abordagem e, também, refletir sobre como ela é colocada em prática na organização dos ambientes educativos e o porquê de determinadas escolhas feitas na coleção.
A conferência de abertura, sobre “Pedagogia da infância: linguagens, interações e significados”, foi proferida pela Dra. Emília Cipriano Sanches, do Instituto Aprender a Ser é considerada uma das maiores especialistas em Educação Infantil no Brasil.
Emília Cipriano falou sobre o papel marcante que a professora ou o professor de Educação Infantil tem na vida dos alunos, e como o seu olhar e a sua escuta podem ser determinantes na formação da criança. Ela ressaltou também que essa “formação” não significa “colocar em uma forma” ou moldar, mas sim uma “forma de ação”, que incentiva o protagonismo do aluno desde a primeira infância – algo muito presente tanto na educação salesiana, quanto na proposta de Reggio Emilia.
Olhar a criança como protagonista
Para aprofundar o tema do congresso, foram convidadas as professoras italianas de Reggio Emilia, Marina Castagnetti e Paola Strozzi.
Foi uma verdadeira jornada de estudos que incluiu o conhecimento da história e dos projetos da “Cidade Educadora” italiana que é uma referência mundial na educação de crianças de 0 a 6 anos.
A Reggio Emilia adota uma proposta educativa que, entre outros pontos, entende a criança como protagonista no processo de desenvolvimento e aprendizado; valoriza as linguagens (verbais e não verbais) e as potencialidades da criança; e é baseada em processos de participação, escuta e aprendizado em grupo.
